Lei número 9093 – Institui a Política Municipal de Atenção Integrada à Saúde do Homem.
O projeto de lei institui a Política Municipal de Atenção Integral à Saúde do Homem em consonância com a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, observadas as competências locais.
O projeto visa promover a melhoria das condições de saúde da população masculina do município de Jundiaí, contribuindo, de modo efetivo, para a redução da morbidade e da mortalidade dessa população, por meio do enfrentamento racional dos fatores de risco e mediante a facilitação ao acesso, às ações e aos serviços de assistência integral à saúde.
“Por meio da informação e da conscientização dos cuidados com a saúde poderemos salvar muitas vidas. Temos que alertar sobre a necessidade da mudança de hábitos, da importância do diagnóstico precoce e adesão ao tratamento “, explica Lopes.
O objetivo é incentivar os homens a cuidarem melhor da saúde, a estarem maios atentos à importância da prevenção e ao diagnóstico precoce.
“Fico feliz em trazer para essa casa de leis um projeto de grande alcance como esse. a nível federal, esse debate está bem adiantado, com a implantação da política nacional de atenção integral à saúde do homem e é chegada a hora de Jundiaí fazer o seu dever de casa, levando em considerações as competências e especificidades locais”, explica Lopes.
Os homens são conhecidos por darem menos atenção à saúde e fazerem menos consultas médicas e exames preventivos. Esta talvez seja a principal razão pelo risco aumentado de morte no sexo masculino. O preconceito e a falta de tempo ainda são as causas apresentadas pelos homens para esta ausência de cuidado com a sua saúde.
Segundo dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde e divulgados pela Agência Brasil, o homem vive em média sete anos a menos que a mulher. A cada três mortes de adulto, duas são de homens. Na faixa de 20 a 59 anos, os homens morrem mais por causas externas, como acidentes de trânsito, acidentes de trabalho e lesões por violência. O segundo motivo de morte entre homens nesta faixa etária são as doenças do aparelho circulatório, seguida das neoplasias.
Segundo a Agência Brasil, atualmente no Brasil 18% dos homens brasileiros são obesos e 57% apresentam sobrepeso. Com relação ao tabagismo, 12,7% fumam e sobre doenças crônicas, 7,8% dos homens têm diabetes e 23,6% têm hipertensão. Vinte e sete por cento dos homens consomem bebida alcóolica abusivamente e 12,9% dirigem após beber. Os dados fazem parte do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizado anualmente pelo governo federal.
Mitos – Dizem que homens fogem de médico, e não fazem exames e consultas de rotina. para isso, precisamos de divulgação e conscientização da população.
Os homens brasileiros vão menos ao médico do que as mulheres. Segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada pelo IBGE em 2015, apenas 63,9% dos homens procuraram um profissional médico nos 12 meses anteriores à entrevista, contra 78% das mulheres. Infelizmente, muitos só procuram o médico quando sentem algum sintoma ou desconforto no trato urinário.
Cada vez mais pesquisas comprovam que nossa saúde, mais do que genética, é consequência de nossos hábitos de vida.