A Câmara de Jundiaí aprovou na sessão desta terça-feira (25), o projeto do vereador Cristiano Lopes (PSD), que altera a lei que instituiu a Política Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, como também o Conselho Municipal e Fundo de Apoio, que busca autorizar convênios que preveem requisitos para a qualificação de Instituição Científica e Tecnológica (ICT).
“A aprovação do projeto é um passo importante para que entidades na área de ciência, tecnologia e inovação com ou sem fins lucrativos possam buscar recursos, por meio de convênios e parcerias. A intenção é criar mais um estímulo para que as entidades dessa área possam ter um ambiente amistoso e gerar emprego, renda e aprimorar o conhecimento local”, explica Cristiano Lopes.
Com a regulamentação da lei federal em 2018, os municípios precisam se adequar para receber os incentivos. “Por isso a importância da lei municipal. As instituições locais na área de ciência, tecnologia e inovação precisam da qualificação para que estejam aptas a participar dos programas e possam receber recursos, com a celebração de convênios e parcerias, conforme os requisitos previstos”, fala o vereador.
Cristiano ressalta a necessidade real de investimentos na área para gerar mais empregos e riquezas para o município. “Para Jundiaí continuar avançando, é necessário investimento na área de ciência tecnologia e inovação. Uma cidade que não investir em Ciência e Tecnologia está fadada ao passado”, conclui.
O engenheiro civil Antonio Gilberto Freitas Filho, diretor-geral do Instituto de Tecnologias de Industrialização de Edificações (ITIE) defendeu o projeto na Câmara. Para ele, é relevante que o tema seja debatido em âmbito municipal, pelo legislativo. “A ciência e tecnologia tem que estar mais presente nos municípios, tem que se popularizar mais. Temos importantes programas em andamento, um deles desenvolvido pelo Itie junto com a Blockchain Solutions, além de parcerias com a SBR, que oferece soluções em beneficiamento de resíduos”, explicou o diretor, citando a importância das ações de logística reversa e o incentivo para o acesso de novos empreendedores.
Rodrigo Cremer, CEO da Work Valley também esteve na Câmara.