Sem a modalidade presencial devido a fase vermelha do Plano São Paulo, as atividades da agência do Banco do Povo em Jundiaí não foram interrompidas. O atendimento vem sendo feito por meio de operação eletrônica (jundiai@bancodopovo.sp.gov.br) e atendimento pelo telefone (11) 4589-8890, das 8h às 17h.
Nesta quarta-feira, o Governo de São Paulo anunciou que R$ 50 milhões serão oferecidos pelo Banco do Povo em microcrédito para capital de giro de empreendedores para compra de mercadorias e equipamentos. A medida vale a partir do dia 31 de março.
O crédito será destinado a auxiliar os empreendedores da cidade no enfrentamento dos impactos financeiros neste período de combate ao coronavírus, como comércio, academias, salões de beleza e barbearias e festas e eventos, por meio do Banco do Povo.
O limite será de até R$ 10 mil, com taxa de juros de 0% a 0,35% ao mês, carência de seis meses e prazo para pagamento de até 36 meses, além da dispensa de Certidão Negativa de Débitos. Os empréstimos podem ser solicitados no site www.bancodopovo.sp.gov.br.
“São medidas necessárias para fomentar nossa economia e ajudar setores que foram bastante atingidos pela pandemia. O Banco do Povo de Jundiaí está preparado para o atendimento da população que deve aumentar depois destas medidas”, explica Cristiano Lopes, gestor da Unidade de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia.
Requisitos para solicitação do crédito por meio eletrônico
1- Desenvolver atividade produtiva no Município de Jundiaí;
2- Residir ou possuir um empreendimento há mais de 2 anos no Município de Jundiaí;
3- Ter faturamento bruto de até R$ 360 mil nos últimos 12 meses;
4 – Ter Avalista
O crédito pode ser solicitado pelo site, lá é possível apresentar a documentação que estará sujeita a analise e em torno de 30 dias e o recurso é liberado pela Caixa Economia Federal. O envio da documentação também é feito pela internet.
O Banco do Povo Paulista (BPP) é o programa de microcrédito produtivo desenvolvido pelo Governo do Estado de São Paulo em parceria com as prefeituras com o objetivo de oferecer financiamentos para trabalhadores informais como pedreiros, manicures, cabeleireiras, vendedoras porta a porta, costureiras, pintores, salgadeiras, boleiras, eletricistas, entre outros. Profissionais autônomos como microempreendedores Individuais, microempresas, produtores rurais, associações e cooperativas produtivas ou de trabalho, para capital de giro e investimento fixo.
O Banco do Povo fica na Av. dos Ferroviários, 1760 – Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 4589-8890, das 8h às 17h.
NÚMEROS DE JUNDIAÍ
Em 2020, o Banco do Povo liberou em Jundiaí R$ 1.324.830. Foram 117 contratos assinados uma variação de 92% em relação ao ano de 2019 que teve 61 contratos assinados.
OUTRAS MEDIDAS DO GOVERNO SP
– Isenção de ICMS para leite pasteurizado em todo o estado
– Redução no ICMS de carne bovina, suína e frango para pequenas empresas (como açougues de bairro)
– Ampliação da suspensão do corte de água e gás encanado por mais 30 dias (até 30 de abril)
– Nova linha de crédito com R$ 50 milhões para bares e restaurantes via banco DesenvolveSP
– Nova linha de crédito com R$ 50 milhões para comércio, salões de beleza, empresas de eventos via Banco do Povo
– Adiamento de até 3 prestações para empréstimos feitos pelo banco DesenvolveSP
DESENVOLVE SP
– Micro e pequenas empresas dos segmentos dos setores mais afetados (bares e restaurantes) terão uma linha especial de financiamento via Desenvolve SP no valor de R$ 50 milhões,
– Prazo de pagamento de 60 meses, oito meses de carência e taxa de juros de 1% ao mês mais Selic, além da dispensa de Certidão Negativa de Débitos.
– Os benefícios serão oferecidos em até dez dias úteis no site www.desenvolvesp.com.br. Clientes com empréstimos antigos no Desenvolve SP também serão beneficiados com adiamento de até três meses para pagamento de prestações.
Leite e carne com menos impostos
– leite pasteurizado voltará a ter isenção de ICMS na venda para o comprador. A alíquota de 4,14%, que havia sido estabelecida em janeiro deste ano, deixará de ser cobrada.
– Carne: os estabelecimentos enquadrados no Simples Nacional, em sua maioria açougues de bairro, voltam a pagar 7% de ICMS na compra de carne para revenda – desde janeiro, a alíquota estava em 13,3% desde janeiro).
– Ambas as medidas valem a partir de abril.